conciliação e mediação

Conciliação e mediação: em quais casos são indicadas?

Alternativas possíveis na resolução de conflitos, a conciliação e a mediação possuem algumas diferenças entre si. Você sabe quais são? Vamos descobrir nesse conteúdo da Gberti.  

 

Ambas podem ser alternativas que evitam a necessidade de levar o caso até o Poder Judiciário, otimizando as ações em termos de custos, tempo gasto na resolução e diminui desgastes emocionais e psicológicos para ambas as partes envolvidas.

Nesse formato, existe uma colaboração mútua que visa atender aos interesses de modo que os dois lados não se sintam prejudicados com a solução oferecida. Tudo é mediado pelos advogados (ou outro profissional que atue como conciliador/mediador) das partes interessadas em um espaço curto de tempo e de forma consensual.

Mas conciliação e mediação não são a mesma coisa. Confira as peculiaridades de cada uma e em quais casos são recomendadas.

 

Conciliação

Essa alternativa é indicada quando os envolvidos não necessariamente conviveram. Nesse caso, o profissional contratado para fazer a conciliação assume uma posição importante de propor soluções que atendam satisfatoriamente às duas partes envolvidas fazendo a ponte entre elas, já que partimos do pressuposto de que não há qualquer ligação anterior entre ambas.

Ao mediar o diálogo entre os envolvidos, ele trabalha mais ativamente para uma solução equilibrada.

 

Mediação

Já no caso da mediação, é mais frequente como uma alternativa sugerida no caso de indivíduos que tenham algum grau de proximidade. Também porque, ao contrário da conciliação, nesse caso o mediador tem um papel menos ativo e adota uma função auxiliar no diálogo entre as partes.

Durante o conflito, é comum que exista um grande desgaste entre os envolvidos, dificultando que eles se ouçam e levem em consideração o outro lado. Nesse sentido, o mediador entra como um facilitador desse diálogo, visando restabelecer o entendimento.

Diferente do conciliador, ele não pode propor alternativas de acordo, apenas facilitar a negociação entre as partes que deverão encontrar sozinhas a melhor saída.

 

Qual o perfil do profissional conciliador ou mediador?

Não é necessário ter formação em Direito para atuar como conciliador ou mediador. O profissional pode ser graduado em outra área, mas precisa ter pelo menos dois anos de formação em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação.

Porém, o profissional deverá fazer um curso na área que seja oferecido por uma empresa credenciada. As disciplinas do curso também devem contemplar os conteúdos exigidos pelo Ministério da Justiça.

 

Casos de conciliação e mediação têm sido cada vez mais recorrentes pois tem muitos aspectos positivos. Como vimos, eles minimizam desgastes emocionais, custos com processos, podem ser resolvidos em menos tempo, mantém o sigilo das informações e favorecem um acordo amigável entre as partes. 

Conte com a experiência da Gberti para te ajudar também em casos de conciliação e mediação.